Enquanto, no Cairo, manifestantes seguem os protestos contra o governo de Hosni Mubarak na Praça Tahrir, em Sanaa, capital do Iêmen, milhares de defensores do governo do presidente Ali Abdullah Saleh fazem manifestação. É uma reação ao ;Dia de fúria;, convocado pela oposição para exigir a saída de Saleh, há 32 anos no poder. A chegada dos governistas à praça fez com que os oposicionistas mudassem o local do protesto para a Universidade de Sanaa, a fim de evitar um confronto. A onda de protestos nas nações árabes continua nesta sexta-feira na Síria, contra o partido Baath, que comanda o país há cerca de 50 anos.
Na manhã desta sexta-feira, três pessoas ficaram feridas, uma delas gravemente, na quinta-feira no sudeste do Iêmen quando a polícia abriu fogo e usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar uma manifestação de militantes separatistas, informaram testemunhas nesta sexta-feira.
As forças de segurança atuaram em Mukalah, a capital de Hadramut. Os manifestantes atenderam a uma convocação do movimento separatista para protestar contra a política governamental, explicaram as testemunhas.
Na quinta-feira, milhares de pessoas protestaram em diversas cidades do Iêmen, algumas em resposta à convocação do movimento que deseja a independência do Sul e outras atendendo o pedido da oposição parlamentar, que exige a queda do presidente Ali Abdullah Saleh.
Com agências internacionais.