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Dirigentes da Irmandade Muçulmana são detidos no Egito

CAIRO - Pelo menos 20 membros da Irmandade Muçulmana, maior força de oposição no Egito, foram detidos na madrugada de quinta para sexta-feira (28/1), indicou à AFP o advogado do movimento, Abdelmoneim Abdel Maqsud.

Entre as pessoas presas em suas residências estão cinco ex-deputados e cinco membros do bureau político, cujos dirigentes mais conhecidos são Essam El Eriane e Mohammed Mursi.

A Irmandade Muçulmana havia anunciado sua participação nas manifestações "de cólera" previstas para esta sexta-feira, depois das orações semanais, para protestar contra o regime do presidente Hosni Mubarak.

Até o momento, o tradicional grupo havia apoiado as passeatas sem grande ênfase, e deixado a critério de seus membros a decisão de participar ou não delas.

Em um comunicado, o ministério do Interior "reitera sua advertência contra tais ações e afirma que medidas decisivas serão tomadas para enfrentá-las, de acordo com a lei".