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Irã atribui morte de cientista a serviços estrangeiros de inteligência

Brasília - O ministro de Inteligência do Irã, Heidar Moslehi, afirmou nesta quarta-feira (26/1) que um dos principais cientistas do país, morto no ano passado em uma explosão, foi vítima de um atentado planejado por estrangeiros que integram serviço de inteligência. O ministro se referiu ao assassinato, em 12 de julho, do físico nuclear Massoud Ali-Mohammadi, em Teerã. O atentado ocorreu perto da casa do cientista.

As informações são da rede estatal de televisão do Irã, a PressTV. Segundo Moslehi, as investigações apontam para ;serviços estrangeiros de inteligência;. Mas, de acordo com ele, os detalhes das apurações não serão divulgados neste momento.

O governo do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, mantém relações tensas com a maior parte da comunidade internacional em decorrência do programa nuclear iraniano. Para países, como Estados Unidos e Israel, o programa do Irã é suspeito de esconder a fabricação de armas atômicas. Os iranianos negam as suspeitas.

Recentemente, as autoridades iranianas divulgaram informações de que havia sido desmontado um esquema de espionagem que atuava no país. Um dos presos Majid Jamali-Fash afirmou, segundo as autoridades do Irã, ter recebido treinamentos militares comandados por israelenses.