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General iraniano diz que americana detida confessou espionagem

A americana detida no norte do Irã, perto da fronteira com a Armênia e o Azerbaijão, teria admitido a prática de atos de espionagem, segundo afirmou neste domingo (9/1) o general Ahmad Garavand, comandante em chefe adjunto da guarda de fronteira, em entrevista à televisão estatal.

"Esta mulher de nacionalidade estrangeira foi detida por uma patrulha da guarda de fronteira depois de ter filmado instalações da República Islâmica, os postos nas fronteiras, mercados e pessoas", declarou Garavand.

"Ela contava com um equipamento avançado (e) reconheceu seus atos durante seus primeiros interrogatórios", acrescentou.

No sábado, o general Garavand informou à mídia iraniana que "uma espiã americana" havia sido presa em Jolfa, região do noroeste do Irã, na divisa com a província autônoma de Najichevan, no Azerbaijão, e perto da Armênia.

Garavan identificou a mulher, de aproximadamente 40 anos, como Hal Talayan.

A televisão estatal voltou a informar neste domingo que "esta mulher americana penetrou no Irã pela fronteira armênia".

O departamento de Estado americano negou no sábado estas informações, afirmando que esta mulher não se encontra no Irã.

"Localizamos a cidadã americana que foi objeto destas informações, e confirmamos que esta pessoa encontra-se em segurança. Ela não está no Irã", declarou à AFP um porta-voz do departamento de Estado, Mark Toner.