Roma - O pacote-bomba descoberto nesta terça-feira (21/12) em um vagão do metrô de Roma não podia explodir, explicou à imprensa o prefeito da capital, Gianni Alemanno, depois da inspeção realizada pelos especialistas em bombas.
"Depois de uma verificação, os especialistas concluíram que o artefato não iria explodir, é um mecanismo rudimentar sem condições de provocar uma explosão", explicou.
O pacote-bomba foi encontrado num vagão do metrô de Roma por um funcionário da empresa de transporte público Atac, que o entregou às forças de ordem para ser analisado.
O pacote, que se encontrava numa caixa de sapatos, continha uma carga aparentemente pronta para explodir, segundo explicou Giampaolo Polizzaro, porta-voz da prefeitura.
Dentro da caixa de sapatos também havia vários tubos e pólvora, segundo a imprensa local, que não soube precisar qual seria a potência do artefato.
O pacote-bomba se encontrava debaixo de um assento e foi achado enquanto o vagão se encontrava numa área de manobras do metrô, perto de Rebibbia, periferia de Roma.
O sistema de metrô não foi interrompido.
As autoridades estão analisando as imagens das câmeras instaladas nas estações envolvidas (Laurentina-Rebibbia) para a eventual identificação da pessoa que deixou o objeto.
"Posso garantir aos cidadãos da capital que todas as estações de metrô foram controladas e por isso não correm perigo algum", acrescentou Alemanno. "Demonstramos que nosso sistema de segurança funciona perfeitamente", acrescentou. "O pacote não podia explodir. Parte do detonador não existia", comentou Polizzaro.
Segundo o jornal Il Corriere della Sera, trata-se de um artefato artesanal feito com um tubo cheio de material explosivo.
A promotoria de Roma e os juízes antiterrorismo abriram uma investigação por "uso e transporte de material que pode explodir".