Militares dos Estados Unidos mataram, neste domingo (28/11), um funcionário da companhia aérea Iraqi Airways na estrada que leva ao aeroporto de Bagdá, "porque sentiram-se ameaçados", disse à AFP um porta-voz do exército americano.
Um comboio do exército americano que circulava por volta das 6h30 (1h30 de Brasília), antes de amanhecer, pela estrada do aeroporto de Bagdá, perto do qual fica a base de Camp Victory, "tentou deter um veículo civil que se aproximava por trás a toda velocidade e com os faróis apagados", indicou o porta-voz.
"O motorista não reduziu a velocidade, nem acendeu as luzes, nem reagiu às advertências do comboio. O veículo foi, em consequência, percebido como uma ameaça e tomou-se a decisão de abrir fogo para detê-lo e proteger o comboio de um possível ataque", declarou à AFP o coronel Barry Johnson.
O motorista do veículo morreu. "Os motoristas iraquianos sabem que devem ter cuidado e evitar os comportamentos ameaçadores quando se aproximam de veículos militares", acrescentou Johnson.
Desde o fim de sua missão de combate, em agosto, o exército americano (que ainda tem 50.000 efetivos no Iraque) tem o direito de utilizar suas armas se for atacado ou se as forças iraquianas pedirem ajuda.