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Palin chama os norte-coreanos de aliados dos EUA

A principal representante do movimento ultraconservador americano, Sarah Palin, cometeu uma gafe ao se referir aos norte-coreanos, e não sul-coreanos, como aliados dos Estados Unidos.

"Obviamente, temos que ficar ao lado de nossos aliados norte-coreanos", afirmou a ex-candidata à vice-presidência republicana durante um programa de rádio apresentado por outro ícone dos conservadores, Glenn Beck.

O apresentador imediatamente corrigiu a entrevistada e Palin repetiu: "Isso. E nós igualmente temos que manter prudência e ficar ao lado de nossos aliados sul-coreanos, sim".

"Os Estados Unidos devem recordar à Coreia do Norte que, bom, nós não vamos recompensar um mau comportamento e não vamos ignorar, e precisamos pressionar a China a fazer mais pressão a esse respeito", declarou ainda a ex-governadora do Alasca, muito ironizada pela imprensa por sua evidente falta de conhecimento em relação à política externa.

[SAIBAMAIS]Palin está promovendo o lançamento de seu novo livro, "America by Heart: Reflections on Family, Faith and Flag" ("Reflexões sobre a família, a fé e a bandeira", numa tradução livre), que, segundo a editora, é uma "bíblia das virtudes americanas".

Em um trecho publicado em sua página no Facebook, Palin escreve: "Devemos tomar consciência do que torna excepcional os Estados Unidos, hoje mais do que nunca, já que isso está mais ameaçado do que nunca".

Durante uma entrevista ao canal ABC, não deixou claro que se candidatará às eleições de 2012, mas disse querer vencer Barack Obama.

Indagado a respeito, o vice-presidente Joe Biden disse que uma eventual candidatura de Palin será uma benção para o atual presidente.

Em uma pesquisa publicada na segunda-feira pela Universidade de Quinnipiac, Obama se encontra diante de Palin com 48% das intenções de voto contra 40% para a republicana.