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Argentina condena 13 por crimes contra humanidade

Buenos Aires ; A Justiça argentina condenou nesta terça-feira (16/11) 13 pessoas por crimes contra a humanidade durante a última ditadura militar (1976/83).

Na província de Mendoza (oeste), foram condenados à prisão perpétua o ex-tenente do Exército Aníbal Guevara Molina e os ex-policiais Raúl Ruiz Soppe e Juan Labarta Sánchez, enquanto o advogado Raúl Egea Bernal recebeu uma pena de oito anos de prisão, revelou o Centro de Informação Judicial (CIJ).

Todos cumprirão pena em regime comum, sem o benefício da prisão domiciliar.

Na província de La Pampa (centro), um militar e oito policiais foram condenados a penas entre oito e 20 anos de prisão por privação ilegal de liberdade e tortura em centros clandestinos de detenção.

O coronel reformado Néstor Greppi recebeu 20 anos de prisão, do mesmo modo que os ex-policiais Roberto Constantino, Omar Aguilera, Roberto Fiorucci e Carlos Reinhart.

Néstor Cenizo foi condenado a 14 anos, Athos Reta e Oscar Yorio, a 12 anos, e Hugo Marenchino, a oito anos de prisão.

Desde a anulação, em 2003, das leis de anistia, centenas de casos de violações dos direitos humanos na Argentina foram reabertos, com o total de 131 condenações até o momento.