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Oferta birmanesa de libertar opositora Suu Kyi é manipulação, dizem EUA

Os comentários da junta no poder em Mianmar de que poderia libertar a líder opositora birmanesa Aung San Suu Kyi, após as eleições de 7 de novembro, foi denunciada nesta quinta-feira pelos Estados Unidos como uma "manipulação mesquinha".

"Trata-se de uma manipulação mesquinha por parte de Mianmar", disse à imprensa o porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley.

Crowley exigiu que Mianmar liberte todos os presos políticos e autorize Suu Kyi a participar das eleições previstas para 7 de novembro.

O chanceler birmanês informou aos colegas do sudeste asiático que a opositora Aung San Suu Kyi, em prisão domiciliar, "talvez" seja libertada após as eleições, informou à AFP em Hanoi (Vietnã), uma fonte diplomática asiática.

O ministro birmanês Nyan Win reuniu-se na noite de quarta-feira durante um jantar com seus sócios regionais da Associação de Países do Sudeste Asiático (Asean), à margem de uma cúpula que começa na capital do Vietnã, esta quinta-feira.

Ele "disse que libertariam Aung San Suu Kyi talvez depois das eleições", informou a diplomata, afirmando que o ministro não tinha mencionado uma data prevista.