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Sarkozy: 'a França é a França, não se pode insultá-la sem consequências'

Bruxelas - O presidente francês, Nicolas Sarkozy, advertiu nesta quinta-feira (28/10) que não se pode "insultar seu país sem consequências", referindo-se a acusações feitas pela comissária europeia de Justiça, informou o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban.

Viviane Reding criticou duramente nesta semana a proposta franco-alemã de uma reforma para prevenir novas crises econômicas na zona euro, taxando-a de "irresponsável" e de "diktat (vontade imposta pela força) franco-alemão".

A comissária já manteve anteriormente uma guerra verbal com Paris quando, em setembro, comparou as expulsõeses de ciganos da França às deportações de judeus durante Segunda Guerra Mundial.

"A França é a França, devemos aceitar a nação tal e como é, um país muito orgulhoso", disse o presidente francês, segundo o líder húngaro.

O secretário de Estado francês para Assuntos Europeus, Pierre Lellouche, qualificou nesta semana as últimas declarações de Reding de "francamente irresponsáveis", acusando-a de "proseguir sua vendeta contra a França, ampliando-a, agora, à Alemanha".