Washington - As forças americanas tentaram frear os abusos e torturas de prisioneiros cometidos por autoridades iraquianas, indicou um general dos Estados Unidos ao negar que o país tenha tolerado essas atitudes, como sugerem documentos do Pentágono divulgados pelo site WikiLeaks.
[SAIBAMAIS]"As notícias da imprensa sugerem que fizemos ;vista grossa; sobre os abusos contra prisioneiros iraquianos", disse o general George Casey, chefe do Estado-Maior do Exército americano, que também dirigiu por três anos a missão militar no Iraque. "Não é o caso. Nossa política sempre foi que quando soldados americanos vissem abusos de prisioneiros deveriam detê-los e reportar o fato imediatamente ao comando americano e ao comando iraquiano", acrescentou.
WikiLeaks, um site especializado em filtrar informações de inteligência, divulgou na última sexta-feira quase 400 mil documentos confidenciais do Pentágono, que revelam que os Estados Unidos "não fizeram nada" para impedir casos de tortura cometidos pelas forças iraquianas.
As publicações do WikiLeaks divulgam centenas de casos de violência, torturas, estupros e inclusive homicídios cometidos por policiais e militares iraquianos contra prisioneiros.