Guillermo Fariñas caminha com a ajuda de um andador. O corpo esquálido carrega sequelas da greve de fome de 134 dias. O gesto desesperado que quase matou o psicólogo e jornalista de 48 anos foi em protesto à morte de Orlando Zapata Tamayo ; o ativista também não resistiu a um jejum político. Três meses depois do fim do ato que comoveu o mundo, Fariñas foi homenageado ontem com o Prêmio Sakharov para a Liberdade de Pensamento, a mais importante distinção à luta pelos direitos humanos conferida pelo Parlamento da União Europeia, sediado em Estrasburgo (França).
Ouça entrevista (em espanhol) com Guillermo Fariñas