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Com 7,9 milhões de habitantes, Bulgária tenta se enquadrar às regras da UE

Localizada entre a Turquia e a Romênia, a Bulgária tenta se recuperar do fim da parceria com a União Soviética e se adaptar às regras impostas pela União Europeia. Com pouco mais de 7,9 milhões de habitantes, o país busca meios de resolver a questão das altas taxas de desemprego e melhorar o padrão de vida da população. Os esforços incluem ainda as reformas estruturais e o estímulo às privatizações.

A Bulgária reúne um acervo cultural a céu aberto por estar situada entre montanhas. O que faz do turismo um dos pontos altos da economia búlgara. A população e estrangeiros aproveitam os poucos meses de verão no país para visitar cidades, como Sófia, a capital. A cidade é uma das mais antigas da Europa cuja construção é do século 7 antes de Cristo.

Por 54 anos, a Bulgária viveu sob o regime comunista. Em meio à adaptação ao capitalismo e alvo dos efeitos da crise financeira internacional de 1996, o país sofreu perdas na área econômica que causaram demissões, perdas no campo e na indústria.

Atualmente o governo tem um presidente que é de esquerda e o primeiro-ministro que é de centro-direita. A economia búlgara é baseada na extração de minérios, como carvão, cobre e zinco, e na agricultura com a produção de cereais e tabaco. O principal desafio do governo é retomar o desenvolvimento industrial do país.

Em meio às dificuldades econômicas, há uma busca principalmente entre os jovens búlgaros por oportunidades no exterior. As opções mais frequente são os países desenvolvidos da Europa, como a Alemanha e a Holanda. A principal queixa da população é em relação à pouca oferta de emprego na Bulgária.