Quito - O presidente do Equador, Rafael Correa, acusou os policiais rebelados de impedirem a saída do hospital de Quito no qual se refugiou nesta quinta-feira (30/9) depois de ser agredido em um quartel, em declarações dadas por telefone à emissora estatal.
"Não me deixaram sair", disse Correa, "cercaram todas as saídas do hospital". "Na realidade, nas primeiras horas não podia sair porque tinha soro e porque estavam tratando a minha perna. Mas há algumas horas eu estava pronto para sair e não pude porque não desbloquearam as saídas", prosseguiu.
Correa recentemente operou o joelho e caminha com a ajuda de um andador. "Obviamente, isso é sequestro, sequestraram o presidente", completou.
Correa foi agredido nesta quinta-feira pela manhã quando foi a um quartel falar com policiais que protestavam contra o corte de benefícios, previsto por uma lei destinada ao serviço público.
O presidente equatoriano também descartou qualquer diálogo com os policiais rebelados enquanto estes mantiverem a rebelião, afirmou em declarações à emissora estatal.