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Aung San Suu Kyi será libertada depois das eleições de novembro em Mianmar

A líder da dissidência birmanesa Aung San Suu Kyi será libertada poucos dias depois das eleições de 7 de novembro, as primeiras em 20 anos, informaram nesta quinta-feira (30/9) fontes oficiais birmanesas.

"Novembro será um mês importante e muito atarefado, já que haverá eleições e Aung San Suu Kyi será libertada depois da votaçao", afirmou um dirigente birmanês que não quis ser identificado.

A Prêmio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi passou a maior parte dos últimos 20 anos na prisão ou sob prisão domiciliar.

Na segunda-feira passada, depois de uma reunião em Nova York do grupo de "Amigos de Mianmar", integrado por países como China, Índia, Tail, Cingapura, Indonésia, Grã-Bretanha e Estados Unidos, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que os delegados pediram a libertação dos presos políticos, incluindo Aung San Suu Kyi.

Em 24 de setembro, dirigentes birmaneses indicaram que a célebre dissidente, que não pôde apresentar sua candidatura às próximas legislativas por estar sob prisão domiciliar, seria autorizada a votar, quatro dias depois de terem dito o contrário.