Trinta "terroristas", entre os quais há "mercenários americanos", envolvidos no atentado que causou 12 mortos no dia 22 de setembro em Mahabad, morreram no sábado (25/9) em uma operação realizada pelos Guardiães da Revolução no território iraquiano, indicaram nesta segunda-feira oficiais das forças iranianas.
"Esses terroristas, entre os quais havia ex-oficiais do regime baathista iraquiano e mercenários americanos, morreram durante uma operação realizada pelos Guardiães da Revolução e o Bassidj" (milícia islamita), declarou nesta segunda-feira Abdolrasul Mahmudabadi, comandante militar local, citado pelo site da televisão estatal.
O oficial não deu mais detalhes sobre os "mercenários" dos Estados Unidos que teriam morrido na operação, aparentemente realizada em território iraquiano, perto da fronteira, segundo outro militar.
"Enquanto os terroristas e outros contrarrevolucionários se agruparam em um setor do outro lado da fronteira, os Guardiães lançaram uma operação de cerco (...) e desencadearam a ofensiva no sábado", disse Mohamad Pakpur, chefe das forças terrestres dos Guardiães da Revolução à televisão estatal.
Doze pessoas morreram e 81 ficaram feridas em um atentado a bomba perpetrado em 22 de setembro em Mahabad (noroeste do Irã). A maioria das vítimas eram mulheres e crianças que assistiam a um desfile militar organizado para lembrar o 30; aniversário do começo da guerra entre Irã e Iraque (1980-1988).