Matthew, que perdeu força e se tornou uma depressão tropical, afetou mais da metade do território guatemalteco, com inundações e deslizamentos que interditaram estradas, mas sem causar vítimas fatais, feridos ou desaparecidos no país, embora as autoridades continuem em alerta vermelho por precaução.
"Há muito o que lamentar, mas nenhuma perda humana foi registrada", disse a jornalistas o diretor do Instituto Meteorológico, Eddy Sánchez, contabilizando 1.398 pessoas afetadas, sobretudo em Izabal (no Caribe), Petén (norte) e Suchitepéquez (sul).
Matthew ameaçava provocar destruição na Guatemala devido à vulnerabilidade a em que se encontra o país devido à intensa temporada chuvosa, iniciada em maio passado, e que matou 274 pessoas, mas no sábado, antes de chegar ao território, o ciclone perdeu força e diminuiu de intensidade, transformando-se em depressão tropical.
Matthew "deixou seus vestígios porque agora está em território mexicano, a 200 km de Petén", o maior departamento (estado) do país, fronteiriço com México e Belize", detalhou Sánchez.
Dados da estatal Coordenação para a Redução de Desastres (Conred) demonstram que no total foram afetados 13 dos 22 departamentos guatemaltecos.
Segundo a Conred, no total 1.398 guatemaltecos foram afetados na passagem do Matthew, dos quais 516 foram evacuados e 97 permanecem em albergues. No entanto, não foram registrados mortos, feridos ou desaparecidos.
A Guatemala sofre a temporada de chuvas mais intensa dos últimos 60 anos, e até agora o balanço é de 274 mortos e perdas da ordem de US$ 1,553 bilhão.