A dissidente birmanesa Aung San Suu Kyi, mantida em prisão domiciliar e proibida de se candidatar nas próximas legislativas, será autorizada a votar, informaram nesta sexta-feira as autoridades de Mianmar, quatro dias depois de anunciar o contrário.
"Aung San Suu Kyi e suas duas empregadas domésticas terão direito de votar", disse à AFP um dirigente, que pediu o anonimato.
"Mas elas não poderão sair de casa no dia das eleições. As autoridades podem pedir que elas votem antes", explicou.
Fontes oficiais birmanesas haviam anunciado na segunda-feira que Suu Kyi não seria autorizada a votar no dia 7 de novembro, nas primeiras eleições organizadas em 20 anos em Mianmar.