A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou, esta terça-feira (21/9), um apelo de última hora para uma condenada à morte da Virgínia, e que agora provavelmente se tornará a primeira mulher do estado em mais de cem anos a ser executada.
A corte informou, em um parecer curto, que o apelo contra a execução, apresentado por Teresa Lewis, de 41 anos, "está negado".
Lewis deverá ser executada com injeção letal na quinta-feira, tornando-se a primeira mulher a ser submetida à pena capital na Virgínia desde Virginia Christian, uma negra de 17 anos que morreu na cadeira elétrica em 1912.
Os críticos à pena de morte dizem que Lewis é o exemplo clássico de porque a pena de morte é falha, alegando que ela tem problemas mentais incapacitantes e foi passada para trás por seus cúmplices.
Mas após ser submetida a avaliações médicas, Lewis foi considerada capaz de ser submetida a julgamento e ela própria se declarou culpada de contratar dois homens em 2002 para assassinar seu marido e enteado com a intenção de embolsar o dinheiro da apólice de seguros de 350 mil dólares.
"Depois de várias avaliações, nenhum profissional médico concluiu que Teresa Lewis se encaixa na definição de retardada mental", declarou o governador da Virgínia, Bob McDonnell, em um comunicado.
Por este motivo, McDonnell disse que não intervirá para impedir que a execução prossiga.