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Santos diz que fará 'todos os esforços' para resgatar reféns das Farc

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, prometeu nesta segunda-feira (30/8) empreender "todos os esforços" para resgatar pessoas sequestradas em poder da guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), ao lamentar a morte de José Fidencio Martínez, pai do refém mais antigo desse grupo rebelde.

"Continuamos esperando que as Farc reflitam, recuperem o sentido de humanidade, e libertem os reféns, para que não se produzam situações tão dolorosas e, principalmente, tão injustas", disse Santos em um ato público.

"De nossa parte, prosseguiremos com todos os esforços para resgatar e libertar os compatriotas que estão hoje sequestrados", afirmou Santos, que em 2008, quando era ministro da Defesa, organizou a Operação Xeque, na qual foram resgatados Ingrid Betancourt, três americanos e onze militares e policiais colombianos. "Que fique claro: enquanto as Farc persistirem no terrorismo, serão combatidas com toda a força e contundência", acrescentou.

Uma semana antes da posse, as Farc, que contam com oito mil combatentes e realizam mais de 40 anos de luta armada, propuseram um diálogo a Santos, mas o governo insiste que o movimento primeiro liberte os reféns e pare as ações armadas.

Refém mais antigo
José Fidencio Martínez faleceu no último domingo vítima de uma enfermidade. Era pai do sargento do Exército Libio José Martínez, sequestrado pelas Farc em 21 de dezembro de 1997.

O sargento Martínez, de 32 anos, tem um filho a quem não conhece, que nasceu depois de ter sido capturado.

Martínez passou a ser o refém militar das Farc mais antigo da Colômbia, depois da libertação em março passado de Pablo Emilio Moncayo, junto a quem havia sido sequestrado no ataque a cerro de Pastacoy, no departamento de Putumayo (sudoeste).