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Congressistas pedem a Obama que mantenha limites para viagens a Cuba

Um grupo de congressistas de origem cubano pediu ao presidente americano, Barack Obama, para que não suavize as restrições em vigor para as viagens a Cuba, mediante carta divulgada este sábado.

"Estamos profundamente preocupados com estas mudanças, que poderiam desembocar em benefícios econômicos para o regime cubano", advertiram os cinco congressistas em sua carta, divulgada pelo gabinete da representante Ileana-Ros-Lehtinen (Flórida).

Eles destacam, ainda, sua inquietação "porque as supostas mudanças poderiam ser contrárias aos requerimentos e proibições atuais".

Segundo a mídia americana, o governo Obama estuda ampliar as possibilidades de viagem para a ilha por razões acadêmicas, culturais e esportivas, voltando à situação do começo dos anos 1990, antes da promulgação da lei denominada Helms-Burton (1996), que endureceu consideravelmente estas possibilidades.

As informações da imprensa foram confirmadas parcialmente por uma fonte do Departamento de Estado esta semana.

"Estudamos os meios de reforçar os contatos entre os nossos povos. Certas medidas serão anunciadas em breve", explicou o encarregado americano à imprensa, sob anonimato.

Segundo os planos do governo Obama, que já suavizou as restrições para os cubano-americanos em março do ano passado, se trataria de ampliar os prazos de viagem, do número de cidades das quais se poderia voar para a ilha e de conceder licenças gerais.

Atualmente, as viagens à ilha devem ser aprovadas caso a caso.