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Identificada vítima de serial killer americano no Panamá

Restos mortais encontrados em uma propriedade do suposto assassino em série Wild Bill ("Bill Selvagem") correspondem à americana Cheryl Linda Hughes, informou hoje (20/8) o diretor do Instituto Panamenho de Medicina Legal e Ciências Forenses, Humberto Mas.

Desde a quarta-feira, estão no necrotério da capital panamenha, para identificação, os restos mortais de cinco pessoas que William Datham Holbert, apelidado de "Wild Bill", teria matado e enterrado em Villa Cortez, um complexo turístico de propriedade do casal no sul do país, onde foram encontradas as ossadas.

Cheryl (Linda Hughes) "é parente" de uma senhora que disse ser tia "porque isso está corroborado pelo exame de DNA que era o que faltava", disse Mas à AFP.

Hughes foi assassinada, aparentemente, em março deste ano, mas os restos mortais foram descobertos no fim de julho por um cachorro das vítimas.

O diretor disse que os resultados dos testes dos outros quatro cadáveres já saíram, mas ainda não levou às identidades das vítimas porque nenhum outro familiar se apresentou para comparar o material genético. Acredita-se que se tratam dos restos mortais do casal americano Bo Barry Icelar e Michael Brown e do filho deles.

Veículos da imprensa local especularam sobre a possibilidade de Michael Brown ser um pseudônimo de Marcos Francis Allen, um suposto traficante de drogas foragido da Justiça americana.

O diretor do instituto assegurou que as causas da morte em todos os casos "estão estabelecidas".

Wild Bill, 31 anos, e a mulher, a americana Laura Michelle Reese, estão presos em La Joya, na capital panamenha.

Bill mantinha amizade com estrangeiros ricos, a quem propunha compras de imóveis, mas os matava e enterrava os cadáveres no jardim do hotel do casal, Villa Cortez, em Bocas del Toro, fronteira com a Costa Rica.

Bill e Reese foram detidos pelas autoridades da Nicarágua, na fronteira com a Costa Rica, e entregues à polícia panamenha em 29 de julho.