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Libertação de terrorista do caso Lockerbie foi um erro, segundo Casa Branca

A Casa Branca considerou hoje (20/8) que foi "infeliz, inapropriada e um error" a libertação há um ano de uma prisão, na Escócia, de Abdelbaset Al Megrahi - o único condenado pelo atentado, em 1988, contra um avião que caiu sobre Lockerbie.

O comentário foi feito por John Brennan, assessor para assuntos de contraterrorismo do presidente dos Estados Unidos Barack Obama, no momento em que quatro senadores americanos pediram investigação para determinar o por quê da libertação do líbio.

Os parlamentares sugerem que a gigante BP poderia ter pressionado por isso, para salvaguardar um acordo de exploração de hidrocarbonetos de US$ 900 milhões firmado com a Líbia.

O governo escocês soltou Megrahi por motivos humanitários, em 20 de agosto de 2009, alegando que sofria de câncer de próstata em fase terminal, restando a ele três meses de vida. Permitiu que regressasse à Líbia para morrer.

Um ano depois, Megrahi continua vivo, o que motivou a polêmica nos Estados Unidos, de onde provinha a maioria das vítimas do atentado.

Em 21 de dezembro de 1988, o Boeing 747 da companhia Pan Am caiu em Lockerbie. Onze vizinhos que estavam nas casas morreram na tragédia junto aos 259 passageiros e tripulantes que viajavam no avião, que fazia a rota Londres-Nova Iorque.

Brenan falou com a imprensa na ilha de Martha Vineyard, onde Obama está passando dez dias de férias com a família.