As marinhas americana e sul-coreana realizarão a partir de setembro manobras conjuntas de confronto contra submarinos destinadas a "enviar uma clara mensagem" à Coreia do Norte, indicou o Pentágono.
Os exercícios de "natureza defensiva" serão realizados "em águas internacionais, a oeste da Península da Coreia, e começarão no início do mês que vem", explicou Bryan Whitman, porta-voz do Departamento americano da Defesa.
As manobras têm como objetivo "melhorar a preparação e a eficácia das forças americanas e sul-coreanas em caso de ataques submarinos", acrescentou.
Mas o objetivo desses testes é, acima de tudo, enviar uma "mensagem clara à Coreia do Norte: os Estados Unidos estão dispostos a defender a República da Coreia (do Sul). Nosso compromisso é inequívoco", acrescentou Whitman. Ele considerou que vizinhos, como a China, de forma alguma deveriam ver isto como uma ameaça.
Os exercícios, cuja duração não foi especificada, fazem parte de uma série de operações lançadas em Seul - com ou sem os Estados Unidos - após o afundamento da corveta "Cheonan" em março por um torpedo disparado pelos norte-coreanos, de acordo com a conclusão de uma comissão investigadora internacional.
O governo de Pyongyang, que negou categoricamente qualquer participação no afundamento do "Cheonan", denunciou essas manobras e prometeu infligir aos EUA e à Coreia do Sul o "mais severo castigo já imposto a alguém no mundo", assim como "um golpe impiedoso" como resposta às manobras anunciadas.