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Apoio de Obama à mesquita no 'marco zero' irrita parentes de vítimas

Um grupo que representa familiares das vítimas dos ataques de 11 de setembro de 2001 criticou hoje (14/8) o apoio do presidente americano Barack Obama à construção de uma mesquita e de um centro cultural perto do "marco zero".

O grupo "Famílias do 11/9 para uma América forte e segura" afirma em um comunicado que está atônito com a decisão de Obama de permitir a construção de uma mesquita na região.

"Obama abandonou os Estados Unidos no lugar em que o coração dos Estados Unidos quebrou há nove anos, e onde seus verdadeiros valores estavam à vista de todos", afirma o grupo conservador em um comunicado.

"Agora este presidente declara que as vítimas do 11/9 e suas famílias devem suportar outro peso. Devemos permanecer calados no último lugar nos Estados Unidos onde ainda se lembra do 11/9", completa o texto.

"Construir a mesquita e o centro cultural tão perto do "marco zero" é um ato deliberadamente provocativo que precipitará mais derramamento de sangue em nome de Alá", acrescenta o grupo.

"Aqueles que continuam atacando e matando soldados e civis americanos verão isto como um símbolo de seu progresso histórico, onde conquistaram sua maior vitória".

Ontem, Obama declarou: "Estamos nos Estados Unidos e nosso compromisso a favor da liberdade religiosa deve ser inquebrantável".

Também citou "o direito de se construir um local de oração e um centro comunitário em um terreno privado de Manhattan, de acordo com as leis e as normas locais".

Quase 3 mil pessoas morreram nos ataques de 11 de setembro de 2001 cometidos por integrantes da Al-Qaeda.