Os homens apontados como autores dos atentados com bombas que mataram 76 pessoas na capital de Uganda no dia 11 de julho foram presos, anunciou nesta quinta-feira (12/8) o exército do país.
"Havíamos prometido ao povo perseguir os culpados. Cumprimos nossa promessa", afirmou o general James Mugira em uma entrevista coletiva em Kampala.
"Capturamos todos os responsáveis pelo planejamento e execução destes ataques covardes", completou o general Mugira.
Quatro suspeitos, todos ugandeses, foram apresentados à imprensa.
Dois atentados foram executados em Kampala em um restaurante etíope e no bar de um clube de rugby que transmitia a final da Copa.
Os ataques deixaram 76 mortos e foram reivindicados pelo extremistas islâmicos somalis shebab, ligados à Al-Qaeda. Eles alegaram que os atentados foram uma represália contra a participação de Uganda na força de paz da União Africana na Somália (AMISOM), mobilizada em Mogadíscio.