As autoridades encarregadas da luta contra a mancha de óleo no Golfo do México afirmaram nesta segunda-feira (19/7) que as três anomalias detectadas na região do poço responsável pela catástrofe até o momento não afetam as operações.
Três "anomalias" foram detectadas nos arredores do poço, explicou em coletiva de imprensa o almirante Thad Allen, responsável pela luta contra a mancha de óleo do lado do governo dos Estados Unidos.
Em primeiro lugar, foi detectado um vazamento a três quilômetros do poço, diferente do vazamento responsável pela mancha de óleo, e cuja natureza Allen não informou. Esse vazamento, disse o almirante, "não está vinculado" ao poço da BP.
Mais cedo, o governo tinha autorizado a BP a manter selado durante mais 24 horas o poço de petróleo, apesar da descoberta desse vazamento, exigindo que a empresa vigiasse de perto a situação.
Posteriormente, disse Allen, foram observadas "diversas anomalias (...) em um raio de centenas de metros" do poço, mas não detalhou as causas.
Por último, os engenheiros observaram o escape de "bolhas" do funil instalado pela BP para conter o petróleo que sai do poço, completou.
Allen disse que as autoridades não acreditam que as anomalias detectadas "tenham incidência" nas operações de luta contra a mancha de óleo.