O político venezuelano Alejandro Peña Esclusa, ferrenho opositor do presidente Hugo Chávez, foi indiciado na noite de quarta-feira (14/7) por posse de explosivos e formação de quadrilha, delitos que podem ser punidos com cinco a dez anos de prisão, informou a promotoria.
O tribunal de Caracas, que se ocupa do caso de Peña Esclusa - detido na segunda-feira (12/7) -, decidiu mantê-lo em prisão preventiva.
Segndo estas fontes, no domicílio do político, em Caracas, a polícia achou 900 gramas de C-4, potente explosivo plástico de uso militar, assim como várias dezenas de detonadores.
Segundo as autoridades policiais, as informações proporcionadas pelo suposto terrorista salvadorenho, Francisco Chávez Abarca, preso na semana passada em Caracas e deportado para Cuba, onde era procurado por diversos atentados, levaram a Esclusa.
As autoridades venezuelanas afirmam que Francisco Chávez Abarca entrou na Venezuela com uma identidade falsa e ajudado por detratores do governo, com a intenção de desestabilizar o país às vésperas das eleições parlamentares em setembro.