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Obama e Netanyahu mostram sintonia no acordo de paz no Oriente Médio

Brasília ; As divergências sobre a construção de casas israelense na área árabe de Jerusalém foram deixadas de lado nesta terça-feira (6/7), durante a conversa do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Os dirigentes optaram por destacar as afinidades que têm e o esforço comum em busca de um acordo de paz no Oriente Médio. Ambos, em entrevista coletiva em Washington, ressaltaram a necessidade de garantir a segurança na região.

;O vínculo entre os Estados Unidos e Israel é inabalável. Engloba os nossos interesses de segurança nacional e os nossos interesses estratégicos. O mais importante é a ligação de duas democracias que compartilham um conjunto comum de valores cuja população tem crescido cada vez mais perto no passar do tempo;, disse o norte-americano.

Netanyahu acrescentou ainda que os governos dos Estados Unidos e de Israel trabalharão juntos em busca de um acordo para a região. ;Compreendemos plenamente que vamos trabalhar juntos nos próximos meses e anos para proteger os nossos interesses comuns, os nossos países e povos contra as novas ameaças. Ao mesmo tempo, vamos nos empenhar na possibilidade de [obter a] paz;, disse.

Sem citar o episódio das críticas de autoridades norte-americanas à iniciativa do governo israelense de construir imóveis na área Oriental de Jerusalém, ocupada por árabes, o primeiro-ministro destacou as afinidades existentes com os norte-americanos. ;Temos um vínculo duradouro de valores e interesses a começar com a segurança e a maneira que nós compartilhamos informações e outros dados para ajudar na defesa comum;.

[SAIBAMAIS]Obama pediu ainda a colaboração dos palestinos nas negociações. ;É muito importante que os palestinos não procurem desculpas para a incitação e que não se envolvam em uma linguagem provocativa. Internacionalmente é importante que mantenham um tom construtivo;. Netanyahu acrescentou ainda que os palestinos precisam mudar a orientação transmitida às crianças e aos jovens.

;Isso requer que a Autoridade Palestina prepare seu povo para a paz por meio das escolas e dos livros didáticos e assim por diante. A paz é a melhor opção para todos nós e eu acho que temos uma oportunidade única e um momento único para fazê-lo;, afirmou o primeiro-ministro.