Durante a Guerra de Yom Kippur de outubro de 1973, dezenas de aviões israelenses foram abatidos quando tentavam passar por uma barreira de mísseis terra-ar SAM soviéticos lançados por Egito e Síria.
O exército israelense compreende que necessita de um sistema capaz ao mesmo tempo de proteger seus pilotos e de dar ao comando em terra informações em tempo real.
Um protótipo de avião sem piloto, o Mastiff, foi finalizado em 1975. Posteriormente, as Indústrias Aeronáuticas de Israel iniciaram um programa de produção de "drones" Scout.
Em 1982, durante a invasão israelense do Líbano, estes aparelhos, ainda muito misteriosos, destruíram as plataformas de lançamento de mísseis terra-ar sírios. E o equilíbrio estratégico mudou a favor de Israel.
Enquanto isso, as Indústrias Aeronáuticas de Israel dominavam o mercado mundial com seus aviões sem tripulantes.
O exército americano associou-se, em um primeiro momento, aos israelenes para equipar nos anos 1990 sua marinha com drones "Pioneer", e suas tropas terrestres com o modelo "Hunter", antes de desenvolver seus próprios programas.
A partir dali, os drones israelenses aparecem em todas as frentes de guerra: na Guerra do Golfo, no Kosovo, na Sérvia, no Iraque e no Afeganistão.