A rainha Elizabeth II iniciou uma visita de nove dias ao Canadá, mas Quebec, onde o sentimento antibritânico permanece, não está no itinerário.
A rainha aterrissou em um avião militar e se dirigiu escada abaixo em meio à chuva e ao vento rumo à pista, onde ela e seu marido, o príncipe Philip, entraram em uma limusine, segundo imagens da emissora canadense.
Em Nova Escócia, a rainha presidirá um desfile de navios de guerra, que no Canadá ainda levam as iniciais HMCS (buque canadense de Sua Majestade, da sigla em inglês).
Elizabeth II visitará posteriormente o governo e o parlamento de Ottawa e percorrerá o recentemente remodelado Museu Canadense da Natureza.
Sua visita à capital coincide com a festa nacional do Dia do Canadá, em 1; de julho, quando se espera que a rainha pronuncie um discurso.
Depois viajará a Winnipeg, Manitoba, onde segundo relatórios de imprensa participará de uma corrida de cavalos, e terminará sua viagem em Toronto, onde prevê visitar uma empresa de alta tecnologia.
Montreal não está na agenda da rainha, talvez como consequência da última visita a Quebec de seu filho, o príncipe Charles, em novembro de 2009.
O herdeiro ao trono e sua esposa Camilla foram recebidos com lançamentos de ovos e gritos de "Majestade volte para casa" de mais de 200 manifestantes que instavam Montreal e Quebec a se separar da Comunidade Britânica.
A rainha Elizabeth II viajará também a Nova York, onde participará da Assembleia Geral das Nações Unidas em 6 de julho e visitará o Marco Zero, onde estavam as torres do World Trade Center, destruídas pelo ataque terrorista de 11 de setembro de 2001.