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Soldado israelense Gilad Shalit completa quatro anos em cativeiro

A organização Human Rights Watch pediu nesta sexta-feira (25/6) que o Hamas acabe com o tratamento cruel e desumano dado ao soldado israelense Gilad Shalit no dia em que o militar completa quatro anos capturado pelo movimento islamita que controla a Faixa de Gaza.

"As autoridades do Hamas estão violando as leis da guerra ao não permitir que Shalit possa se corresponder com sua família", afirma a associação.

Israel marcará a data soltando milharse de balos amarelos e uma cerimônia de Tel Aviv, onde acenderão velas. Um dos principais jornais israelenses distribuiu fitas amarelas para seus leitores.

Esta semana também foram organizadqas manifestações de apoio a Shalit em várias capitais europeias.

No sábado, a família Shalit encabeçará uma marcha de sua casa, no norte de Israel, até a residência do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, ao longo de 200 km.

O cabo Shalit, de 23 anos, foi capturado durante uma ação realizada pelo Hamas e outros grupos palestinos na Faixa de Gaza em 25 de junho de 2006.

As autoridades acreditam que ele se encontra na Faixa de Gaza. O soldado não mantém nenhum contato com sua família ou com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

Hamas alega que autorizar um contato externo com Shalit poderá permitir a Israel conhecer o local de seu cativeiro.