O operário americano preso no Paquistão sob a suspeita de ter viajado para tentar capturar e matar o chefe da rede extremista Al-Qaeda, Osama bin Laden, "não está louco", disse nesta terça-feira (15/6) o irmão dele à emissora CNN.
Gary Brooks Faulkner, 50 anos, foi preso na segunda-feira em uma região remota e montanhosa do Paquistão, onde os americanos acreditam que Bin Laden esteja escondido, perto da fronteira afegã. "Meu irmão não está louco", disse Scott Faulkner à emissora CNN. "Ele é muito inteligente e adora seu país e não esqueceu o que Osama fez".
Scott Faulkner afirmou que seu irmão, um contratista que vive no Colorado desde 1968, estava furioso com os ataques de 11 de setembro de 2001 em Washington e Nova York e pelos "insultos" de Osama bin Laden contra o cristianismo. O homem levava consigo uma pistola, um punhal, uma espada e equipamentos de iluminação noturna.
Magro, alto, de cabelo comprido e barba, Gary Brooks Faulkner foi rapidamente apelidado de "ninja americano" pela imprensa americana, segundo a qual se acredita que ele pretendia capturar por sua conta o líder da Al-Qaeda para obter os 25 milhões de dólares oferecidos pelo governo dos Estados Unidos a quem oferecer informação sobre seu paradeiro.
No entanto, Scott Faulkner disse nesta terça-feira que seu irmão fez a viagem motivado por seu patriotismo, mais do que pela recompensa milionária. Também afirmou que ele sofre de problemas nos rins e de alta pressão arterial.