Israel considera que as novas sanções votadas nesta quarta-feira (9/6) pelo Conselho de Segurança da ONU contra o Irã e seu programa nuclear representam "um passo importante numa boa direção", afirmou o vice-primeiro-ministro israelense Sylvan Shalom, em entrevista à rádio pública.
Mas, segundo Shalom, "elas não bastam, pelo que é preciso contemplar rapidamente outras medidas contra o Irã se o país não renunciar a seus projetos nucleares".
O ministério das Relações Exteriores publicou um comunicado no qual afirma que Israel estima que a "decisão do Conselho é importante e outorga mais peso às exigências da comunidade internacional no que diz respeito ao Irã".
Apesar de ter desmentido reiteradas vezes, o Irã é suspeito de tentar dotar-se de uma bomba atômica.
No dia 26 de maio, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, qualificou de "impostura" o recente acordo nuclear assinado por Irã, Brasil e Turquia.
"O objetivo desta impostura é evitar ao Irã sanções internacionais", disse Netanyahu.
O acordo entre Brasil, Turquia e Irã prevê a troca em território turco de 1.200 kg de urânio enriquecido a 3,5% por urânio enriquecido a 20% para tentar buscar uma saída para a crise originada pela política de enriquecimento de urânio de Teerã.