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Hillary Clinton diz que Irã e Coreia do Norte ameaçam a paz mundial

O governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, retomou hoje (7) as críticas aos programas nucleares do Irã e da Coreia do Norte. Em visita ao Peru, onde participa da Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), a secretária norte-americana de Estado, Hillary Clinton, disse que as ações dos iranianos e dos norte-coreanos ameaçam a paz mundial.

;O presidente Obama aprecia o governo peruano e seu apoio à não proliferação de armas;, afirmou Hillary. ;Mas gostaria de, especialmente, enviar uma mensagem de unidade para o Irã e a Coreia do Norte [dando conta] de que suas ações representam uma ameaça à paz e à estabilidade da comunidade mundial.; As informações estão no site do Departamento de Estado norte-americano.

A reação do governo dos Estados Unidos ocorre no momento em que a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) inicia os debates sobre os programas nucleares do Irã, da Coreia do Norte e de Israel. O diretor-geral da agência, Yukiya Amano, advertiu sobre a preocupação a respeito do programa de Israel e afirmou que aguarda resposta das grandes potências sobre o acordo nuclear iraniano.

Pelo acordo, firmado no dia 17 de maio, com a intermediação do Brasil e a Turquia, os iranianos vão repassar o urânio levemente enriquecido a 3,5% para a Turquia. Em até um ano, o Irã receberá o urânio enriquecido a 20%. O governo do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, compromete-se ainda a desenvolver o programa com fins pacíficos.

Mas os Estados Unidos lideram uma campanha internacional em favor da aprovação de sanções contra o Irã no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU). Para os norte-americanos, os iranianos mentem em relação ao programa nuclear escondendo informações de que produzem armamentos. Mas o governo do Irã nega as acusações.

Ainda este mês, o Conselho de Segurança da ONU deve discutir um esboço de punições, já estabelecido pelos Estados Unidos. Pelos norte-americanos, devem ser impostas restrições econômicas aos iranianos até que eles ofereçam salvaguardas como garantias de que não há produção de armas atômicas no país.