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Israel muda de estratégia e acompanha flotilha irlandesa rumo à Gaza

Sem acordo, israelenses precisaram arrastar a flotilha Rachel Corrie para o porto de Ashtod. Depois de acompanhar o barco até aproximadamente 40 milhas de distância da costa, as forças de defesa israelenses começaram contatos com o barco irlandês tentanto convencer os ativistas a mudarem o rumo.

Sem sucesso, a expectativa é de que tenham de ser arrastados. A ONG Free Gaza Movement declarou em seu no Twitter que o barco poderia ser abordado em águas internacionais.

Mudança de postura

Em vez de abordar e invadir em águas internacionais durante a madrugada, como aconteceu na última segunda, as forças militares israelenses decidiram apenas acompanhar, no início, de longe e sem contato, o cargueiro Rachel Corrie, que rumava à Gaza.

A região sofre um bloqueio de Israel. Informações divergentes, logo depois da meia noite deste sábado, horário de Brasília, anunciaram uma invasão do barco pelos militares israelenses. Mas ativistas voltaram atrás e, pelo Twitter, informaram que o cargueiro era apenas acompanhado de longe.

das forças de defesa israelense também se apressaram em negar uma abordagem, alegando que nenhum contato havia sido feito. As organizações perderam o contato com os ocupantes do cargueiro e, às 2h25, horário de Brasília, Israel começou um contato com o barco, pedindo por identificação.

Os israelenses deixaram claro que não haverá excessão ao bloqueio naval à Gaza e que a flotilha deveria se dirigir ao porto de Ashdod. Um acordo entre o governo de Israel e da Irlanda criou a possibilidade de o material seguir por terra ao território palestino, mas os ocupantes do navio não concordaram.