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Iara Lee denunciou edição do vídeo liberado por Israel sobre o ataque

Iara Lee, única brasileira entre os ativistas que tentaram furar o bloqueio da Faixa de Gaza na última segunda-feira, embarcou nesta sexta-feira (4) de Istambul, na Turquia, rumo a Nova Yorque, nos Estados Unidos.

Na noite desta quinta-feira, na página de relacionamento na internet Facebook, Iara informou que o vídeo liberado pelas Forças de Defesa de Israel sofreram edição para influenciar a opinião pública.

"Em 2 de junho, as forças de defesa de Israel liberaram porções editadas do vídeo confiscado em seu canal do YouTube, onde a filmagem foi nomeada como ;capturados;. A associação internacional de imprensa em Israel diz que os militares foram seletivos usando a filmagem para reforçar que só abriram fogo depois de serem atacados".

Ainda nesta quinta, a cineasta avisou os centenas de visitantes da sua página no Facebook sobre a sua participação num debate na TV americana.

"Na MSNBC, hoje (quinta), eu debati com o ex-prefeito de Nova Yorque sobre o ataque mortal ao humanitário Flotilla, que tentava entregar bens necessários às pessoas de Gaza, que são forçados a viver sob um constante estado de sítio, e o bloqueio imposto por Israel"