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Passageiros de flotilha acusam Israel de 'assassinatos premeditados'

Dois suecos que estavam na flotilha de ajuda humanitária destinada a Gaza, atacada na segunda-feira pelo Exército israelense, afirmaram nesta quinta-feira que presenciaram "assassinatos premeditados" a bordo de um dos barcos turcos.

"Fomos testemunhas de assassinatos premeditados", afirmou à rádio sueca Mattias Gardell, um historiador das religiões que estava a bordo do "Mavi Marmara" com sua esposa, Edda Manga, também historiadora, quando os comandos israelenses abordaram o navio, matando nove pessoas.

"Foi um ataque militar contra uma operação de ajuda humanitária em águas internacionais (...) Foi uma reação muito agressiva e surpreendente por parte de Israel", declarou à rádio pública em sua chegada nesta quinta-feira a Istambul junto com cerca de outros 500 ativistas, entre eles sete suecos.