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Obama promete apoio à Coreia do Sul frente a Pyongyang

O presidente americano, Barack Obama, prometeu nesta quarta-feira (2/6) aos sul-coreanos o apoio total dos Estados Unidos diante das "agressões" da Coreia do Norte, cumprimentando a "extraordinária paciência" de Seul depois do naufrágio de uma de suas corvetas, atribuído a um torpedo norte-coreano.

Em uma mensagem de vídeo pela ocasião do 60; aniversário do início da guerra da Coreia, Obama disse, em referência ao naufrágio da embarcação sul-coreana e às tensões bilaterais: "como vimos nestas últimas semanas, nossa aliança é mais necessária do que nunca".

"O ataque contra a corveta ;Cheonan; foi um ato de agressão injustificado da Coreia do Norte", acrescentou Obama.

"Vocês e o presidente Lee (Myung-bak) demonstraram uma extraordinária paciência e compostura. Demonstraram ao mundo o que é a verdadeira força e confiança. E têm o apoio incondicional de vosso amigo e aliado, os Estados Unidos da América", disse o presidente, segundo transcrição da mensagem divulgada nesta quarta-feira pela Casa Branca.

Uma investigação internacional sobre as causas do naufrágio, na fronteira marítima entre os dois países, atribuiu no dia 20 de maio o ato a um ataque de um submarino norte-coreano. O naufrágio da "Cheonan", no dia 26 de março, provocou a morte de 46 pessoas.

A Coreia do Sul anunciou uma série de represálias e suspendeu o intercâmbio comercial com seu vizinho do Norte.

Além disso, Seul planeja, com o apoio dos Estados Unidos e do Japão, solicitar ao Conselho de Segurança da ONU que sancione - ou ao menos censure - a Coreia do Norte.

A Coreia do Norte acusa Seul de "fabricar" as provas que a incriminam pelo naufrágio. Também decidiu romper suas relações com a Coreia do Sul, ameaçando-a com uma "guerra total" caso a ONU imponha novas sanções.