Três dos quatro turcos mortos no ataque israelense contra a frota humanitária internacional eram muçulmanos praticantes e queriam morrer como mártires, revelaram pessoas ligadas a eles.
"Ele ajudava os pobres e os oprimidos. Há anos queria ir à Palestina. Orava sem parar para chegar a ser um mártir", declarou a esposa de um deles, Ali Haydar Bengi, ao jornal Vatan.
Os nomes dos cidadãos turcos mortos no ataque do comand israelense não foram divulgados oficialmente.
No entanto, a imprensa os identificou como quatro homens que estavam ativamente comprometidos com movimentos e homens islamitas.
[SAIBAMAIS]A esposa de Ali Haydar Bengi, Saniye, precisou ao jornal que seu marido era uma pessoa muito caridosa, tinha 39 anos e estudva na Universidade religiosa de Al Azhar, no Cairo. O casal tem quatro filhos. "Antes de embarcar nessa viagem, nos disse que queria ser mártir, que desejava isso ardentemente", afirmou um amigo da vítima, Sabir Ceylan, ao jornal Milliyet.
Outros dos cidadãos turcos mortos, Eli Ekber Yaratilmis, de 55 anos, residente em Ancara, aposentado e pai de cinco filhos, era voluntário da ONG islamita turca IHH, muito ativa na expedição a Gaza. "Consagrou sua vida às obras de caridade. Foi por isso que viajou. Sempre quis ser um mártir", afirmou um de seus amigos, Faruk Cevher, ao jornal Sabah.
Uma terceira vítima, Ibrahim Bilgen, era um engenheiro aposentado de 61 anos, pai de seis filhos e simpatizante do Partido da Felicidade, um movimento islamita, em Siirt, no sudeste da Turquia, segundo a imprensa Anatolia. "Era um homem exemplar, um verdadeiro filantropo. É por isso que queria virar mártir. Alá deu a ele a morte que desejava", declarou Nuri Mergen, citado por Anatolia.
A quarta vítima é Muharrem Kocak, outro voluntário do IHH, segundo Vatan.