A Coreia do Sul realizou manobras militares perto da tensa fronteira com a Coreia do Norte e prosseguia nesta segunda-feira (31/5) com sua cruzada diplomática contra o regime comunista, ao qual acusa de ter afundado em março um barco de guerra sul-coreano.
Milhares de soldados sul-coreanos participaram nesta segunda nos exercícios militares que estavam previstos antes do recente incidente, apoiados por helicópteros de combate.
Esta verdadeira demonstração de força, na qual foi simulada um ataque norte-coreano, envolveu 50 carros de combate e veículos blindados, ao longo de um rio no cantão de Hwacheon, justo ao sul da fronteira com a Coreia do Norte. "Ainda há quem repercuta alegações infundadas e alimente as dúvidas sobre as conclusões do informe sobre o (barco afundado) ;Cheonan;. Lamento e isso me entristece", afirmou o ministros das Relações Exteriores, Yu Myung-Hwan.
Uma investigação internacional sobre as causas do naufrágio, que provocou a morte de 46 marinheiros, atribuiu em maio passado o ato a um ataque de submarino norte-coreano.
A Coreia do Sul anunciou uma série de represálias e suspendeu o intercâmbio comerical com o vizinho do Norte.
Além disso, Seul planeja, com o apoio dos Estados Unidos e Japão, solicitar ao Conselho de Segurança da ONU que sancione - ou pelo menos censure - a Coreia do Norte.
Pyongyang acusou o Sul de fabricar as provas que a incriminam pelo naufrágio.