Buenos Aires e Montevidéu são as cidades com melhor qualidade de vida na América Latina, segundo uma lista publicada nesta terça-feira (25/5) pela consultoria internacional Mercer, na qual Viena lidera o ranking que considerou 221 cidades do globo.
As cidades brasileiras estão mais atrás no ranking. São Paulo está na 117; posição, depois de Rio de Janeiro (116;) e Brasília (104;).
A capital austríaca é a melhor cidade do mundo para se viver, segundo a classificação dessa consultoria privada, seguida pelas cidades suíças de Zurique e Genebra, Vancouver (Canadá) e Auckland (Nova Zelândia).
Os critérios de seleção utilizados são a estabilidade política, a criminalidade, os serviços bancários, as liberdades individuais, os serviços de saúde, de educação, entretenimento, moradia e meio ambiente.
As cidades europeias continuam dominando e estão entre as primeiras 25 cidades no índice. Na Inglaterra, Londres está na 29; posição, enquanto que Birmingham está em 55; e Glasgow na 57;. Paris ocupa o 34; lugar.
Nos Estados Unidos, a posição mais alta é ocupada por Honolulu, na 31; posição, seguida de San Francisco (32;). Singapura (28;) é a primeira entre as asiáticas, seguida de Tóquio (40;), sendo Bagdá a pior do mundo, em 221; lugar.
Na América Latina, Buenos Aires lidera o ranking na posição 78, seguida por sua vizinha Montevidéu (79;). Santiago ocupa o posto 90 e Cidade do México está na 123; posição.
No Caribe, diversas cidades superam as sul-americanas. Pointe-à-Pitre é a primeira, na 62; posição, seguida por San Juan de Puerto Rico (72;), enquanto Havana (192;) e Porto Príncipe (213;) são as piores.
"Na América do Sul e Central, foi observada uma queda geral como resultado principalmente da instabilidade política, dificuldades econômicas e escassez de energia", comentou Slagin Parakatil, consultor da Mercer.
Segundo o especialista, "os altos níveis de criminalidade continuam sendo um dos principais problemas em um bom número de cidades da região".
De todas as cidades da América Latina, Caracas teve o pior desempenho ao cair diversas posições, não apenas devido à insegurança, mas também por conta da "escassez de água e da disponibilidade de bens de consumo".
A Mercer informou que faz a classificação para ajudar as empresas multinacionais a remunerar de forma justa seus funcionários internacionais.
Segundo a empresa, suas cifras não competem nem são comparáveis aos dados oficiais de cada país que refletem o padrão de vida dos cidadãos nativos de cada cidade.