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Intromissão de funcionários, o maior risco nas presidenciais da Colômbia

A intervenção política de funcionários públicos e possíveis ações da guerrilha representam os principais riscos de transparência nas presidenciais na Colômbia, segundo estudo da Missão de Observação Eleitoral (MOE), apresentado nesta sexta-feira.

Nas eleições do próximo dia 30 de maio, os problemas identificados pela colombiana MOE são, em ordem de importância: a intromissão de funcionários públicos, a coação, a fraude eleitoral, o financiamento ilícito, e a contagem de votos.

"A intervenção política de funcionários públicos é um grande fator de risco", disse Claudia López, da MOE, lembrando que, durante a campanha "o Procurador-Geral teve que chamar a atenção do presidente (Alvaro Uribe) duas vezes" para que se abstivesse de demonstrar preferências.

Além da MOE, a missão da Organização de Estados Americanos também atuará como observadora do pleito.