Importantes forças de segurança foram mobilizadas nesta quarta-feira (11/5) em Jerusalém para prevenir incidentes, por ocasião do 43; aniversário da anexação da zona leste da cidade por Israel.
"Milhares de policiais e guardas de fronteira foram mobilizados para o dia, e nosso dispositivo foi particularmente reforçado na Cidade Velha de Jerusalém", declarou o porta-voz da polícia, Micky Rosenfeld.
"Adotamos as medidas fundamentalmente para evitar excessos durante uma manifestação prevista pelos Fiéis do Monte del Templo (pequeno grupo extremista judeu), abaixo da Esplanada das Mesquitas de Jerusalém", completou, em referência ao terceiro local sagrado do islã.
Durante a tarde, milhares de pessoas, em sua maioria judeus religiosos nacionalistas, sairão às ruas com bandeiras israelenses no centro de Jerusalém com destino ao Muro das Lamentações, na Cidade Velha, um dos locais sagrados do judaísmo.
Em virtude de uma "lei fundamental" da Knesset (Parlamento unicameral) aprovada em 30 de julho de 1980, Israel considera que toda Jerusalém é sua "capital indivisível e eterna", incluindo a zona leste, de maioria árabe, conquistada durante a guerra árabe-israelense de junho de 1967.
A anexação de Jerusalém Oriental, seguida por construções de vários bairros de colonização, jamais foi reconhecida pela comunidade internacional.