Um ministro da Autoridade Nacional Palestina (ANP) pediu nesta terça-feira (4/5) que os palestinos parem de trabalhar nas colônias judaicas, advertindo que eles podem ser condenados a cinco anos de prisão e a receber multas no caso de infração.
"Pedimos a todos os palestinos que parem de trabalhar nas colônias", disse o ministro palestino da Economia, Hassan Abu Libdeh, em coletiva de imprensa realizada em Ramallah (Cisjordânia).
Segundo uma nova lei aprovada no mês passado, todo palestino que seja flagrado trabalhando em uma colônia judaica corre o risco de ser multado em 14.000 dólares ou condenado a cinco anos de prisão. "A lei em questão entrará em vigor no final deste ano", disse o ministro, afirmando que ao menos 25.000 palestinos são empregados das colônias judaicas.
Esses palestinos trabalham nas 120 colônias da Cisjordânia e Jerusalém Oriental, onde vivem meio milhão de israelenses. Os palestinos consideram esses assentamentos como um grande obstáculo à criação de seu futuro Estado.