O vice-presidente americano, Joe Biden, afirmou nesta segunda-feira (19/4) que a morte de dois chefes da Al-Qaeda no Iraque em uma operação militar com participação dos Estados Unidos representou golpes devastadores para a rede extremista.
Abu Omar al Bagdadi e Abu Ayub al Masri, que mantinham contatos diretos com Osama bin Laden, morreram na manhã de domingo em um confronto com agentes iraquianos que tinham ajuda de militares americanos, no norte de Bagdá, na província de Salaheddin.
"A morte deles é potencialmente devastadora para a Al-Qaeda no Iraque", disse Biden, a quem o presidente Barack Obama encarregou de preparar a retirada do exército americano do Iraque, ocupado desde a invasão dos Estados Unidos, no início de 2003.
Biden também afirmou que esta operação demonstrava a crescente "potência" e "capacidade" das forças de segurança iraquianas.
"Quero sublinhar essa importante etapa: o povo iraquiano se levanta contra aqueles que lhe negam paz, liberdade e segurança", completou.
"Na minha opinião, essa operação é a prova de que o futuro do Iraque não será determinado por aqueles que tentam destruir o país", prosseguiu, antes de expressar seus pêsames à família de um soldado americano morto na operação.
Os Estados Unidos invadiram o Iraque no início de 2003, alegando que esse país possuía armas de destruição em massa. As supostas armas nunca foram encontradas, mas desde então os americanos mantêm tropas ali.