Brasília ; O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, negou nesta segunda-feira (19/4) que haja risco de um acirramento de tensões no Oriente Médio em decorrência de um suposto aumento do aparelhamento do grupo armado Hezbollah. Na semana passada, o governo israelense acusou a Síria de colaborar para o aparelhamento do Hezbollah e ameaçou uma reação. As informações são da agência oficial de notícias da Argentina, Telam.
As reações dos israelenses levaram o presidente do Líbano, Michel Sleiman, e o primeiro-ministro libanês, Saad Harari, a convocarem uma reunião de emergência. O receio do governo do Líbano cujas fronteiras estão próximas à Síria e a Israel é de que as ameaças ponham em risco a população libanesa.
Porém, o ministro da Defesa israelense disse que o governo vai se esforçar para adotar medidas diplomáticas. O objetivo é tentar alternativas que levem à paz na região da Faixa de Gaza. O processo de negociações de paz entre israelenses e palestinos enfrenta um impasse desde dezembro de 2008.
[SAIBAMAIS]Recentemente o governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, enviou emissários à região de Gaza para tentar acordos na área. Mas o esforço não rendeu resultados. Os norte-americanos criticaram a decisão dos israelenses em expandir suas colônias em Jerusalém Oriental.
No mês passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve no Oriente Médio. Ele conversou com autoridades palestinas e israelenses e colocou-se à disposição para negociar a paz na região.