O tribunal de Cracóvia, no sul da Polônia, ordenou três meses de prisão com sursis para o ex-líder neonazista sueco Anders Hogstrom, suposto organizador do roubo de letreiro "Arbeit macht frei" (o trabalho nos torna livres) do antigo campo de concentração nazista de Auschwitz.
O sueco havia sido extraditado para a Polônia na semana passada. Interrogado pela promotoria de Cracóvia, rejeitou as acusações feitas contra ele, informou a agência PAP.
Anders Hogstrom, de 34 anos, fundou e dirigiu, entre 1994 e 1999, a Frente Nacional Socialista, um partido neonazista sueco já extinto, antes de distanciar-se da ultradireita, a ponto de ser considerado um arrependido modelo.
O letreiro metálico com a inscrição "Arbeit macht frei" foi encontrado três dias depois do roubo, partido em três pedaços.
Os cinco ladrões foram detidos ao mesmo tempo e três deles já foram condenados a penas que vão de um ano e meio a dois de prisão.