Estes são os principais pontos do novo tratado russo-americano sobre redução de armas estratégicas (Strategic Arms Reduction Talks, START) assinado nesta quinta-feira (8/4), em Praga, pelos presidentes russo Dmitri Medvedev e americano Barack Obama:
- REDUÇÃO DE 74% DO NÚMERO DE OGIVAS NUCLEARES que ambos países possuem (em relação ao limite definido pelo tratado START I de 1993), a 1.550 respectivamente. Esta cifra corresponde a uma queda de 30% do número de ogivas em relação ao Tratado de Redução de Arsenais Nucleares Estratégicos (SORT, ou Tratado de Moscou), de 2002.
- LIMITAÇÃO A 800 DO NÚMERO DE VETORES (mísseis intercontinentais a bordo de submarinos e bombardeiros) mobilizados ou não por cada um dos dois países.
- LIMITAÇÃO A 700 DO NÚMERO DE VETORES posicionados.
- ESCUDO ANTIMÍSSEIS: segundo Washington, não impõe nenhuma limitação aos testes, ao desenvolvimento ou à instalação de sistemas de defesa antimísseis dos Estados Unidos, que estejam programados ou em curso de sê-lo. Também não limita os projetos americanos em termos de ataques convencinais de longo alcance.
- VERIFICAÇÃO: o novo tratado retoma os elementos do START I e os adapta aos novos limites. Prevê verificações das instalações nucleares, intercâmbio de dados, assim como notificações recíprocas de armamentos ofensivos e de sítios nucleares.
- DURAÇÃO DO TRATADO: o tratado tem duração de 10 anos a partir da data de sua entrada em funções e poderá ser renovado por uma duração máxima de cinco anos. Uma cláusula prevê que cada parte pode se retirar do tratado.
- ENTRADA EM VIGOR: o tratado entrará em vigor depois de ser ratificado pelos parlamentos dos dois países. O Tratado SORT de 2002 ficará automaticamente abolido depois da entrada em vigor do novo texto.