O presidente francês, Nicolas Sarkozy, chegou na Casa Branca para sua primeira conversa com o presidente Barack Obama nesta terça-feira, pressionando por fortes sanções contra o Irã e ações relacionadas às mudanças climáticas.
Obama encontrou Sarkozy no Salão Oval, acompanhando-o em uma coletiva de imprensa, e mais tarde receberá o presidente francês e sua esposa, Carla Brunni, para um jantar íntimo na residência oficial.
Esperada há vários meses por Paris, o encontro na Casa Branca vem reparar um esquecimento, já que Sarkozy é o último grande líder europeu a ser recebido ali, muito depois da chanceler alemã, Angela Merkel, ou do primeiro-ministro britânico, Gordon Brown.
Para dar um caráter particular a esse encontro, Barack Obama e sua mulher, Michelle, convidaram seu visitante e sua mulher, Carla Bruni, a um jantar privado na residência presidencial, antes do retorno do casal a Paris.
[SAIBAMAIS]Esse anúncio tem como objetivo apagar os comentários sobre as dificuldades que marcaram os primeiros meses da relação entre os dois governantes. "Um importante homem de Estado se convida para um jantar de Estado, mas um amigo se convida a jantar em casa", comentou um diplomata ocidental.
Mesmo assim, o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, afirmou nesta terça-feira que Obama e Sarkozy mantinham "relações muito sólidas".
Na manhã desta terça-feira, Sarkozy iniciou sua visita em Washington com uma entrevista no Capitólio com o senador democrata americano John Kerry, e depois com a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi.
Entre os temas debatidos, Pelosi mencionou as armas de destruição em massa, Irã, Afeganistão, a reforma da regulação financeira e as mudanças climáticas.
Durante o encontro, Barack Obama e Nicolas Sarkozy devem tratar de grandes temas de preocupação mundial sobre os quais têm opiniões semelhantes.
Os dois presidentes estão convencidos da necessidade de intensificar as sanções para impedir que o Irã tenha armas nucleares. Também esperam a retomada do processo de paz no Oriente Médio, apesar de Obama não ter se pronunciado sobre a ideia de Sarkozy de convocar uma conferência internacional sobre o tema.